Incêndio fatal: colectividades queixam-se da falta de vistorias. Governo diz que nunca as prometeu
Janeiro de 2018 foi um mês dramático no concelho de Tondela. Treze dias depois do início do ano, um incêndio na Associação Recreativa de Vila Nova da Rainha deixou 11 mortos, mais de 30 feridos e levantou a polémica sobre a falta de condições de segurança nas coletividades. Apesar de algumas vistorias terem, de facto, avançado em vários pontos do país, a CPCCRD garante que na maioria dos casos não há meios materiais e humanos. "As coletividades por si não têm forma de o fazer, as associações de bombeiros não têm forma de o fazer, os serviços municipais de proteção civil não têm forma de o fazer [estamos a falar de serviços com três a cinco elementos e um concelho pode ter 200 coletividades], portanto é impossível as pessoas fazerem isto", nota Augusto Flor. Mais de um ano depois do incêndio em Tondela, o presidente da Confederação receia que o assunto caia no esquecimento e desafia as autoridades a criarem um grupo de trabalho que reúna a ANPC, a Associação Nacional de