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Prevenção e segurança: porque não aprendemos?

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Parece ser uma sina. Em Portugal parece ser preciso ocorrer uma tragédia para que sejam tomadas medidas de prevenção para diminuir os riscos decorrentes de acidentes. Foi assim com a ponte Hintze Ribeiro em Entre-os-Rios, foi assim com os incêndios no ano passado e provavelmente será assim com a resistência sísmica dos edifícios ou com as medidas de segurança em escolas e outros edifícios de utilização pública. As normas de segurança previstas legalmente há 10 anos não são cumpridas na generalidade das escolas dos diversos níveis de ensino no concelho de Lisboa. A segurança de dezenas de milhar de crianças e jovens na cidade de Lisboa está em causa e, se ocorrer um acidente, pode acontecer uma tragédia. Depois será tarde demais. Em 88 das 90 escolas do 1.º ciclo do ensino básico e jardins-de-infância de Lisboa não são cumpridas as normas de segurança previstas e obrigatórias por lei. Em muitas escolas não existem planos de emergência ou estão desatualizados, não se realizam ...

Escolas básicas e jardins-de-infância de Lisboa não sabem como atuar em caso de emergência

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Oitenta e oito de um total de 90 escolas básicas e jardins-de-infância do concelho de Lisboa não possuem medidas de autoproteção para situações de emergência, como incêndios ou sismos, foi hoje revelado. De acordo com informação prestada pelo vereador da Educação da Câmara de Lisboa, Ricardo Robles, na Assembleia Municipal de Lisboa, 88 das 90 escolas de primeiro ciclo e jardins-de-infância que estão sob responsabilidade da autarquia não têm definidas as medidas e procedimentos a adotar em caso de emergência. Apenas a escola do Convento do Desagravo e a escola básica Leão de Arroios contam com estas medidas aprovadas. O assunto foi levado à atenção dos eleitos da Assembleia Municipal de Lisboa por via de uma petição, assinada por 362 pessoas, que solicitava a "operacionalização e atualização dos planos de emergência das escolas básicas e secundárias do concelho de Lisboa, com especial destaque para a necessidade de serem realizados simulacros para situações de emergência re...

Incêndio reduziu a escombros fábrica de congelados em Viseu

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Um incêndio deflagrou esta madrugada numa fábrica de produtos congelados em São João de Lourosa, distrito de Viseu, reduzindo a unidade a escombros. No local, ao início da manhã ainda se encontravam centenas de bombeiros. O alerta para o incêndio na fábrica Beiragel foi dado às 06:19, de acordo com o Centro Distrital de Operações e Socorro. “A empresa, situada na zona industrial de São João Lourosa junto à Estrada Nacional 231, está tomada pelas chamas, estando vários corporações de bombeiros no local e outras a caminho”, disse, na altura, fonte do CDOS. As causas do incêndio ainda estão a ser apuradas. Na empresa trabalha cerca de uma centena de funcionários. Fonte: Jornal do Centro

Programa "Aldeia Segura" já está a ser implementado em 700 localidades

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O programa "Aldeias Seguras" e "Pessoas Seguras" já está a ser implementado em 700 localidades dos 189 municípios do país que têm freguesias de risco, disse esta quinta-feira o Ministério da Administração Interna. No âmbito deste programa que procura garantir uma maior proteção das aldeias em caso de incêndio, já foram designados 700 oficiais de segurança, figura que tem como missão "transmitir avisos à população, organizar a evacuação do aglomerado, em caso de necessidade, e fazer ações de sensibilização junto da população", referiu o Ministério da Administração Interna (MAI), em nota de imprensa enviada à agência Lusa. De acordo com o Governo, estão também já identificados 350 locais de refúgio e estão "também a ser sinalizados os caminhos de evacuação nos aglomerados populacionais", tendo já sido elaborados, no âmbito desta iniciativa, 260 planos de evacuação. "A partir de hoje, vai ser intensificada a distribuição de "kits" d...

“Aldeia Segura” apresentado em Montalegre

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O salão nobre dos Paços de Concelho, em Montalegre, foi o local escolhido para a apresentação do programa “Aldeia Segura”. “Incentivar à participação das populações e reforçar a consciência da responsabilidade partilhada, contribuir para a salvaguarda de pessoas e bens e implementar estratégias de proteção para aglomerados populacionais” é a finalidade deste programa destinado a todo o país, mas cujo foco se centra nos 189 municípios com freguesias de risco no âmbito da defesa da floresta contra incêndios. Deste modo, irá ser criada a função de “oficial de segurança da aldeia”, e esta pessoa terá a missão de alertar a população, fazer ações de sensibilização junto da mesma e organizar a evacuação, caso tal seja necessário, através da sinalização de caminhos e da definição de locais de refúgio nas aldeias. Programa foi apresentado também no concelho de Vila Pouca de Aguiar No passado dia 4 de junho, Álvaro Ribeiro, Comandante Operacional Distrital (CODIS), apresentou, na lo...

Município de Viana do Alentejo forma equipas de emergência

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O município de Viana do Alentejo em articulação com Bombeiros Voluntários formou equipas de emergência afetas aos vários edifícios escolares do concelho. Foram ainda ministrados conteúdos pedagógicos sobre medidas de autoproteção a todos os alunos. Através do serviço municipal de proteção civil e em articulação com os bombeiros, foram preparados membros das equipas de emergência de primeira intervenção e de primeiros socorros. Os trabalhos foram concluídos com a realização de um simulacro na Escola Básica de Alcáçovas, na segunda-feira, incrementando-se os valores de autoproteção na segurança civil, com os comportamentos adequados perante os vários cenários de emergência. Fonte: Diana FM

Matosinhos analisou risco de incêndio de todo o seu parque habitacional

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O estudo permitiu avaliar as condições de 4400 fogos, onde vivem 10.445 pessoas, e concluiu que, no geral, estão em bom estado. A autarquia de Matosinhos, através da empresa municipal Matosinhos Habit (MH), encomendou um estudo de análise de risco contra incêndios em todo o parque habitacional camarário do concelho. Terá sido um dos primeiros municípios, “senão o primeiro”, a fazê-lo, considera Miguel Chichorro Gonçalves, do Instituto da Construção, responsável pelo estudo que permitiu avaliar as condições de 4400 fogos, de 54 conjuntos habitacionais, onde vivem 10.445 pessoas. A avaliação foi realizada entre setembro do ano passado e o início de 2018. O relatório, que será apresentado na quarta-feira, dia 6 de junho, nos Paços do Concelho, conclui que, apesar de existirem alguns setores críticos, nenhum dos conjuntos habitacionais necessita de intervenções de emergência e a esmagadora maioria dos riscos detetados pode ser resolvida com a adopção de medidas de auto-proteção. ...