"Aldeia Segura" e "Pessoas Seguras" avançam nos municípios com maior risco de incêndio

Resultado de imagem para aldeia vao ter oficial de segurança


As aldeias vão ter um “oficial de segurança” para transmitir avisos à população, organizar evacuações e realizar ações de sensibilização sobre incêndios no âmbito dos programas ‘Aldeia Segura’ e ‘Pessoas Seguras’, que são esta segunda-feira apresentados.
Estes programas têm como objetivo prevenir e diminuir os efeitos dos incêndios, foram desenvolvidos em parceria com as autarquias e são apresentados e lançados em Ansião (Leiria), numa cerimónia com a presença do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, durante a qual será assinado um protocolo entre a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) para a concretização do ‘Aldeia Segura’ e ‘Pessoas Seguras’.
Os programas, que se destinam a todo o país, mas têm como principal alvo os 189 municípios que possuem freguesias de risco, assentam na “gestão de combustível, plano de evacuação de aldeias e campanha de sensibilização”, segundo informação do Ministério da Administração Interna (MAI) avançada à agência Lusa. Nesse sentido, vai ser criado nos municípios e nas aldeias a função de “oficial de segurança da aldeia”, que terá como missão “transmitir avisos à população, organizar a evacuação do aglomerado em caso de necessidade e fazer ações de sensibilização junto da população”.
Os programas estabelecem também a definição de locais de refúgio nas aldeias e a sensibilização das populações para o que fazer em caso de incêndio e como evitar comportamentos de risco, bem como a sinalização de caminhos de evacuação nos aglomerados populacionais, adianta o MAI. Está também prevista uma campanha a nível nacional, com início em maio, que vai passar nas rádios, televisões, jornais e redes sociais, que tem como tema central as medidas gerais de autoproteção.
O MAI estima que os programas ‘Aldeia Segura’ e ‘Pessoas Seguras’, que vão ser sobretudo dinamizados pelos municípios e juntas de freguesia, sejam implementados a partir de maio. No âmbito do protocolo que é esta segunda-feira assinado, a ANPC vai distribuir sinalética e 10.000 ‘kits’ de autoproteção a nível nacional e outros materiais, enumerar critérios para a identificação de locais de refúgio, criar mecanismos de aviso à população, definir condutas pessoais de autoproteção a adotar pelos cidadãos, realizar campanhas locais e nacionais de sensibilização e de informação sobre as medidas autoproteção e promover simulacros.
A ANPC vai igualmente criar medidas de prevenção, identificação de refúgio e sinalização de evacuação, bem como densificação da rede automática de avisos à população. Por sua vez, a ANMP e a ANAFRE vão colaborar na divulgação dos documentos produzidos pela ANPC, fazer sessões de esclarecimento às populações, criar as medidas de prevenção, identificação de refúgio e sinalização de evacuação previstas nos programas ‘Aldeia Segura’ e ‘Pessoas Seguras’ e aplicar no terreno mecanismos de aviso à população, em especial durante os períodos de maior risco.
Fonte: Observador

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Central de Bombagem do Serviço de Incêndios (CBSI)

Periodicidade da Realização de Simulacros

Equipas de Segurança - O que mudou